Aprendizado Constante

Não sei como você está na sua liderança hoje, mas eu sei que se você estudar, buscar o conhecimento começará a entrar mais para o estado da arte. Você começa a entrar para o mundo dos líderes extraordinários!
Como sabemos, a pandemia acelerou o ritmo das coisas e os especialistas dizem que avançamos pelo menos duas décadas nesses últimos três anos. Mas a verdade é que esse tem sido o curso natural na economia atual. A velocidade da inovação está maior do que nunca! 

Segundo a IBM, 90% dos dados do mundo foram produzidos nos últimos 10 anos. E o ritmo continua veloz: de acordo com o IDC (International Data Corporation), o volume de dados dobra a cada dois anos, o que nos traz muitas oportunidades...

Mas como detectar essas possibilidades e estar preparado para aproveitá-las em um mundo que está em constante mudança?

Um ponto importante é compreendermos que buscar o conhecimento será uma forma das pessoas se me=anterem ativas e se reinventarem. Na Era Digital, as inovações são superadas rapidamente. O que é relevante hoje, pode estar ultrapassado amanhã. Faz parte do jogo. 

O Fórum Econômico Mundial identifica que a tecnologia está presente nas principais oportunidades de novas ocupações profissionais. Mas não só elas. Um aspecto que se destaca é o fator humano e social, principalmente na necessidade de relacionamento interpessoal, produção de conteúdo, habilidade para interpretação e atendimento.

Além disso, todos são capazes de nos ensinar e nenhum conhecimento é em vão. Segundo o matemático e filósofo francês Blaise Pascal, o aumento do conhecimento é como uma esfera dilatando-se: quanto maior a nossa compreensão, maior o nosso contato com o desconhecido. Ou seja, quanto mais sabemos, mais nos damos conta de quanto ainda há para aprender. E, em um mundo que se transforma tão rapidamente, isso pode ser assustador ou estimulante. Eu escolho a segunda opção.

Uma pesquisa da rede social profissional Linkedin mostra também que 78% dos profissionais afirmam que a pandemia fez com que passassem a querer ou a precisar de mais flexibilidade no trabalho. Cerca de 30% dos entrevistados afirmaram que deixaram seus empregos por falta de políticas flexíveis no último ano e quase 40% já consideraram essa possibilidade em algum momento da carreira.

Entre os principais motivos citados pelas pessoas que buscam por vagas flexíveis estão:
  • Equilíbrio entre o trabalho e a vida pessoal (49%)
  • Maior produtividade (43%)
  • Melhora na saúde mental (40%)
  • Prosperidade (33%)
  • Rápido desenvolvimento de carreira (28%)
  • Entendimento de que a empresa tem confiança no trabalho que está sendo feito (25%)
Cerca de 23% dos respondentes afirmam, ainda, que o modelo faria com que eles ficassem em um mesmo ambiente de trabalho por mais tempo. A flexibilidade inclui não somente o período da jornada de trabalho, mas também eventuais interrupções que as pessoas possam fazer ao longo de suas trajetórias.

Fica evidente que o mundo mudou! E se o mundo mudou as pessoas mudaram e, como consequência, as estruturas, a forma de fazer e gerir negócios, bem como liderar pessoas e relacionamentos. Neste sentido, observamos as características de uma Nova Era, destacando:
  • Busca pela qualidade de vida;
  • O agora e o futuro passam a ser uma coisa só;
  • O lugar e o significado do trabalho mudam;
Como consequência, as pessoas se deram conta que elas não vendem sua hora de trabalho e sim a sua hora de vida. Não há mais espaço para separação. Profissionais não podem mais trabalhar PARA as empresas e sim COM as empresas, necessitando as equipes de significado e propósito. O resultado? Um movimento de renúncia com demissões voluntárias (observadas preliminarmente nos USA e países desenvolvidos) e grande impacto nas empresas.

Os motivos vão desde a cultura organizacional tóxica, com baixa autonomia, imposição de poder e do formato de tarefas engessadas, até carga de trabalho excessiva, assédio etc. Ou seja, notamos que o ser humano, além de vislumbrar o desenvolvimento pessoal, busca também um trabalho de parceria com as empresas e não mais simplesmente a venda de suas horas de trabalho, considerando que sua expectativa de vida pode ser drasticamente limitada a qualquer momento por fenômenos e situações que fogem a qualquer tipo de previsão!

Acredita-se que a próxima crise será a falta de mão de obra para as empresas!

Neste sentido, é necessário avaliar o impacto da pandemia nas relações de trabalho, bem como as novas exigências das equipes, conhecendo o que elas requerem nesse momento, partindo do desenvolvimento de um novo modelo de liderança que estabelece novas habilidades, baseadas na benevolência, consciência, integração e empoderamento.

Assim, é fundamental compreender que estamos vivendo um momento de transformação profunda, nos valores, modelos de gestão e liderança. A partir disso, será necessário o início de uma nova jornada, reconectando objetivos e metas, selecionado o que vai e o que fica, deixando para trás o que não serve mais para que o novo possa surgir.